quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Vinil




Realmente não vivo um dia que seja sem música. Faz parte de mim.
Há cerca de 3 anos, enquanto fazia umas arrumações em casa, com a minha mãe, encontrei uma coleção de vinis do meu pai, todo a rondar a década de 70, entre os quais Beatles, Deep Purple, Ben E. King, entre muitos outros.

Uma vez encontrado o "tesouro", ofereceram-me um gira-discos e rendi-me completamente ao Vinil! 

Para quem conhece o som talvez me entenda, a riqueza do som, os detalhes da música que tantas vezes passam despercebidos na era digital, o simples gesto de pegar no vinil, o cuidado e a sensibilidade com que se carrega o mesmo até ao gira-discos, o toque e som inicial da agulha a começar a reproduzir o som. É completamente viciante, dá uma sensação absolutamente inexplicável de tranquilidade e gozo.

Perdi o meu pai quando era muito nova e quando encontrei a coleção foi como se tivesse ali um pedacinho dele e algo que partilhamos: o amor pela música. Mais intenso ainda é o facto de muitos dos cantores/bandas serem alguns dos que admiro (como é o caso dos Beatles e Deep Purple).

No ano passado decidi arranjar forma de criar um cantinho no meu quarto para os pôr, juntamente com o gira discos, e mais, decidi começar a juntar a minha música à coleção. 
Dou por mim a procurar a versão vinil ao cd das bandas que mais oiço, o que é engraçado, tendo em conta que sou rendida à tecnologia mas, tal como disse, neste ponto o "antigo" fala-me mais alto.

Já adicionei um item mais recente e mais está para vir :)

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